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Comentários recentes de Rio de Janeiro:

  • Edifício Portovenere, NMJG (visitante) escrito 16 anos atrás:
    RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA COSTA BARBOSA
  • Palazzo Di Mantova, NMJG (visitante) escrito 16 anos atrás:
    RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA BARBOSA
  • Praça Onze - Terreirão do Samba, Souza (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Onde tudo começou!
  • Irajá, tania (visitante) escrito 16 anos atrás:
    é um bairro com um número grande de "conjuntos habitacionais" beirando a Avenida Brasil
  • Praia de Fora, Ary (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Essa praia é de uso exclusivo dos militares?
  • Conjunto Independência, Helohelinho (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Morei no Conjunto Residencial Independência, no. 1416(antigo 598) de maio de 1972 até 15 de fevereiro de 2003. O local é muito arborizado, tranquilo e saudável. Tenho saudades de boas pessoas dali e das caminhadas que fazia pelo lugar. Helinho. 19/02/09 16h37min MADUREIRA
  • Viaduto de Todos os Santos (Viaduto Manoel José de Paiva), pedrod (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Ou viaduto da pista de sk8
  • Casa & Gourmet Shopping, lucas (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Chiqueiro do Botafogo!
  • Aeroporto Santos Dumont (SDU - SBRJ), lucas (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Aeroporto porta avioes!pistas muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito curtas!deveria ser desativado!
  • Pico do Perdido, ilheawe (visitante) escrito 16 anos atrás:
    estive lah hj! tudo molhado! =/
  • Autódromo Internacional Nelson Piquet (Autódromo de Jacarepaguá ), Nachsieben (visitante) escrito 16 anos atrás:
    Tem também que "barra", como formação geográfica, é a faixa de terra entre o mar e lagoa (ou outro corpo de água) e, assim, nem o autódromo nem a Vila Olimpica (no Bairro Barra da Tijuca) estão nesta formação (mas tudo bem, já que a divisão de bairro não precisa estar limitada a geografia do local).
  • Autódromo Internacional Nelson Piquet (Autódromo de Jacarepaguá ), Nachsieben (visitante) escrito 16 anos atrás:
    O Autódromo Internacional Nelson Piquet (antigo Jacarepagua), fica em Jacarepaguá, conforme informação disponível em um site da prefeitura (http://www.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/especial/autodromo.htm). Entendo que exista de fato a confusão, e gostaria de ter acesso a esse mapa das divisões dos Bairros para conferir, visto que a especulação imobiliária está vendendo os imóveis em frente ao Autodromo como sendo "Barra da Tijuca".
  • Irajá, Vanessa (visitante) escrito 16 anos atrás:
    o melhor da zona norte já não sei.Mais que é um ótimo bairro isso eu não nego
  • Irajá, Jussara (visitante) escrito 16 anos atrás:
    pra mim o melhor da zona norte
  • Olaria, Viktor_br escrito 16 anos atrás:
    tenho simpatia pelo time do Olaria
  • Irajá, André (visitante) escrito 16 anos atrás:
    concordo , um bairro lindo e que terá um shopping enorme
  • Irajá, Ricardo (visitante) escrito 16 anos atrás:
    pra mim o bairro tá mais pra classe media alta dq baixa...um bairro em crescimento positivo
  • Local de Prática de Falun Dafa (prática de qigong e meditação gratuita), eamaral escrito 16 anos atrás:
    Caso ache que o local deve ser apagado, queira por favor me mandar uma msg. Está protegido apenas para que usuários não registrados o alterem.
  • Local de Prática de Falun Dafa (prática de qigong e meditação gratuita), eamaral escrito 16 anos atrás:
    Caso ache que o local deve ser apagado, queira por favor me mandar uma msg. Está protegido apenas para que usuários não registrados o alterem.
  • Copacabana, carlosjunior escrito 16 anos atrás:
    Ode ao Rio de Janeiro Pablo Neruda Rio de Janeiro, a água é a tua bandeira, agita as suas cores, sopra e retine no vento, cidade, negra náiade, de claridade sem fim, de abrasadora sombra, de pedra com espuma é o teu tecido, o cadenciado balanço da tua rede marinha, o azul movimento dos teus pés areentos, o aceso ramo dos teus olhos. Rio, Rio de Janeiro, os gigantes salpicam a tua estátua com pontos de pimenta, deixaram na tua boca dorsos do mar, barbatanas perturbadoramente mornas, promontórios da fertilidade, tetas da água, declives de granito, lábios de ouro, e entre as pedras quebradas o sol marinho iluminando rutilantes espumas. Ó Beleza, ó cidadela de pele fosforescente, romã de carne azul, ó deusa tatuada em sucessivas ondas de ágata negra, da tua nua estátua um aroma de jasmim molhado se desprende, vem no suor, um ácido pegajoso de cafezais e de frutarias e pouco a pouco sob o teu diadema, entre a dupla maravilha dos teus seios, entre cúpula e cúpula da tua natureza aparece o dente da desgraça, a cancerosa cauda da miséria humana, nos montes leprosos o cacho inclemente das vidas, pirilampo terrível, esmeralda extraída do sangue, o teu povo estende-se até aos confins da selva num rumor abafado, passos e surdas vozes, migrações de esfomeados, escuros pés com sangue, o teu povo, para lá dos rios, na densa amazônia, esquecido, no Norte de espinhos, esquecido, com sede nos planaltos, esquecido, nos portos mordido pela febre, esquecido, à porta da casa de onde o expulsaram, pedindo-te apenas um olhar, esquecido. Noutras terras, reinos, nações, ilhas, a cidade capital, a coroada, foi colméia de trabalhos humanos, amostra do azar e do acerto, fígado da pobre monarquia, cozinha da pálida república. Tu és a espelhante montra de uma sombria noite, a garganta coberta de águas marinhas e ouro de um corpo abandonado, és a porta delirante de uma casa vazia, és o antigo pecado, a salamandra cruel, intacta na fogueira das longas dores do teu povo, és Sodoma, Sim, Sodoma deslumbrante, com um fundo sombrio de veludo verde, rodeada de crespa sombra, de águas ilimitadas, dormes nos braços da desconhecida Primavera dum planeta selvagem. Rio, Rio de Janeiro, quantas coisas tenho para te dizer. Nomes que nunca esquecerei, amores que amadurecem o seu perfume, encontros contigo, quando do teu povo uma onda agregue ao teu diadema a ternura, quando à tua bandeira de águas subam as estrelas do homem, não do mar, não do céu, quando no esplendor da tua auréola eu veja o negro, o branco, o filho da tua terra e do teu sangue, elevados até à dignidade da tua formosura, iguais na luz resplandecente, proprietários humildes e orgulhosos do espaço e da alegria, então, Rio de Janeiro, quando alguma vez para todos os teus filhos, e não somente para alguns, abrires o teu sorriso, espuma de morena náiade, então eu serei o teu poeta, chegarei com a minha lira para cantar em teu aroma e na tua cintura de platina dormirei, na tua areia incomparável, na frescura azul do leque que tu abrirás no meu sono como as asas de uma gigantesca borboleta marinha. Pablo Neruda, 1956 Nota: Poema extraído do livro : "Odas Elementales" de Pablo Neruda, traduzido para o português por Luis Pignatelli (Publicações Dom Quixote) Lisboa / 1999